Epona é uma deusa celta protetora dos equinos e de todos os animais.
O ser humano é na verdade um centauro, pois sem o cavalo, a humanidade não teria seguido o seu curso.
O cavalo transportou, fez as guerras, e com isso, penetrou em outras terras, unindo o Mundo; fez mais, está unindo o Universo, pois, a largura da biga romana (carro dos romanos com parelha), a medida "dessa largura" era a minima para as estradas com que Roma uniu a Europa, largura essa usada mais tarde para a abertura de túneis e os foguetes Espaciais, tinham que ter a largura para a passagem nos túneis em que muitos foram transportados. 
Depois do homem, veio o cavalo.
Foi num equino que Jesus de Nazaré entrou em Jerusalem "Num Domingo de Ramos".
Não está escrito que Moisés tenha usado cavalos quando retirou os judeus do Egito, mas está escrito que muitos cavalos morreram afogados quando transportando os soldados do
Faraó, o mar aberto por Moisés, se fechou sobre eles, após a travessia dos judeus.
Mas também foi num equino, jumento ou cavalo, que José levou Maria com o filho para o Egito, fugindo de Heodes.
Alexandre "O Grande", foi fiel ao seu cavalo; fiel e grato.
Não se pode refazer o passado, mesmo que a sombra "dele" nos atormente.  Se devemos alguma coisa ao cavalo, que Epona com seu poderio, descubra seu fantasma, sua alma,
o reponha, naquilo que ele tem de melhor e dê-lhe uma chance noutra vivência, pois nas várias de suas andaduras, ele, o cavalo, escolherá uma que o auxilie nessa Vereda, para
saltar os obstáculos das provações ilusórias que o impedem de alcançar o estado humano, que também poderá se adiantar ou atrasar, segundo sua bondade caridosa para com os animais.
                                                           clarisse