0

 

Seguindo, então, o conselho
de Marte Muito Brilhante,
a Circe se aproximou d’um Espelho,
que estava ali, bem defronte!,
o qual lhe falou, o Olheiro,
que era bem-vinda no Monte
de Áries Alvissareiro,
o Espectral Comandante,
e que em seu Grande Terreiro
se hospedava, itinerante,
o Jaião do Grande Lumieiro
dos Três Olhos, o Incomodante,
um Renovado Guerreiro,
um Desconhecido Habitante
de um Mundo de Raro Luzeiro,
um Plano Praláde Instigante,
tridimensional, pioneiro,
paralisador, fulminante,
além do Pensar Conselheiro
de nossa Razão Atuante.

Falando assim, o Espelho
mostrou-lhe uma Porta Gigante,
e acionou um aparelho,
uma campainha falante,
e, logo, do Reposteiro,
saiu um ser flamejante,
era o curioso Porteiro
do novo Jaião atuante,
que acompanhara o Estrangeiro
àquela Terra Distante
de Mito Mui Sobranceiro,
mas de conceito imperante,
levando a Circe, hospitaleiro,
ao tal encontro intrigante,
acalmando-lhe, o Escudeiro,
com seu olhar penetrante.