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As aventuras de Circe Irinéia, 30 

 


E a Circe então perguntou
àquele estranho senhor
da Era Medieval,
uma Era diferente de nossa Era Atual,
o seu nome de valor,
para que pudesse, com louvor!,
agradecer o presente,
e com palavras de amor,
num futuro redentor,
contar para toda a gente
que uma aventura legal
buscou-lhe, na Catedral
de Jesus Cristo Inocente,
em um dia festival
em que o Brasileiro Sofrido
e até o Rico Instruído
do dito Mundo Global
celebram, com devoção!,
o nascimento de Cristo
da Salvação Imortal,
e que o Calendário Neo-Santo
de nosso Tempo Atual,
um Tempo mui influente,
por certo!, fenomenal!,
assinala a Data Santa
quomodo Dia de Natal,
e todos festejam e louvam
o nascimento mortal
do Filho Sensacional
de nosso Deus Sem-Igual,
aquele que veio ao Mundo
em um Passado Profundo,
diferente do Ideal
do Antigo Grego Influente
e do Romano Inclemente
de Ferocidade Animal,
e deu a sua Vida divina
e a sua Luz interina
em troca da salvação
de seu humaníssimo irmão,
para que o Ser Humano pudesse,
com regras e muita prece,
alcançar e desfrutar
de uma vida imortal,
repleta de santas benesses,
depois do Juízo Final;
e respondeu-lhe o tal senhor,
em meio a uma aura irreal:
O meu nome é Protector
do Trono Celestial,
sou o primeiro viajor
da Era Medieval
que por aqui aportou
antes de Pedro Álvares Cabral
.”