0

As aventuras de Circe Irinéia, 3


II

INVOCAÇÃO A JANO ANCESTRAL
PARA A OBTENÇÃO DE UM NARRAR SEM-IGUAL
GLORIFICADOR DO BRASIL IMORTAL

Naquele Anno da Graça de 2005,
no final de seu transitar,
já era um novembro de um calor de assustar
no Brasil Exemplar,
e Circe Irinéia quis o Mistério alcançar,
mas a Porta Infinita,
uma porta bendita,
muito bonita!,
a impedia de o outro lado mirar.

E foi então que, com sincera intenção,
Circe Irinéia
da Neo-Idéia
o auxílio pediu a um deus bem bonitão,
o deus latino da iniciação,
o Jano Romano de Bom Coração.
E a voz de Circe Irinéia
Pensante Plebéia
ecoou na amplidão:

Oh! Jano Imortal!
Senhor da Chave do Segredo da Porta Central,
localizada no Espaço Sideral
de Matéria Invernal,
separando o Além do Aquém Atual,
permita qu’eu conheça o Mistério Ideal
de quomodo passar per o Grande Portal
e, depois, retornar ao Mundo Vital,
quomodo o fez o Dante, aquele Cantor Maioral
da Idade Média Guerreira, momento medieval,
para qu’eu possa a todos contar
(e, quiçá, encantar!)
as minhas aventuras vividas no Mundo Irreal.

E quomodo fosse um trovejar de canhão
uma voz sonorosa ecoou na amplidão
e Circe Irinéia da Nova Canção,
com muita emoção!,
do deus romano recebeu permissão
para no Mundo da Luz passear com paixão,
além de encontrar no trajeto estelar
alguns mitos de agora e alguns mitos de então
e muitos outros que em breve virão.
E, para que, ela,
singela,
não perdesse o fio do trilho da suprema razão,
permitiu, também,
periódicos retornos ao Mundo Cristão.