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As aventuras de Circe Irinéia, 24




XIII

O INÍCIO DA TERCEIRA AVENTURA DE CIRCE

Uma Terceira Aventura,
com certeza! bem segura!,
estava por acontecer.
Depois do café matinal,
certamente! sem-igual!,
no tal bello amanhecer,
a Circe se pôs a pensar,
remexendo o cogitar:
por que os sonhos risonhos
com fadas e duendes estranhos
vinham sempre balançar
o seu ser
e o seu pensar,
se o seu tempo de menina
esperta e muito traquina
longe estava em seu viver?

E para matar a charada,
com certeza! bem armada!
no Plano do Bem Dizer,
a Circe Irinéia Maria
da Ditosa Fantasia
retomou a alegria
e foi andando enlevada
no Plano do Redizer
e a Imensurável Passada
pelo Portal da Estrad’Alada
ela se viu a reviver,
pois estava em uma Estrada,
insólita e espiralada,
depois de passar, com glória!,
pela divina Portada
do Jano da Velha História
lá de Roma Abençoada
naquela anosa Vitória.
E com certa incomum certeza!,
e com uma incerta realeza,
reviveria com grandeza
a sua Grande Passada,
da Infância da Beleza
até Idade Avançada.
E, repensando a questão,
a Circe da Contramão
despediu-se da Rainha,
a Vênus Lúcia Madrinha,
que no momento do Evento
habitava o Convento
de Capricórnio Ermitão,
mas que em breve passaria
per a Maison d’Alegria
de Aquário Bonitão.