XXXIV

APOGEU DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

E cheio de boa intenção,
o dito da Safir’Azulada,
teclou um simples botão
da tal Telona Espelhada,
e indicando a direção
de uma luz maravilhada,
falou com voz de trovão:
Óh, Circe da Port’Alada
de Jano Janiculão,
da Estrada Duplicada,
mas, ainda, presa à razão
da mitologia doada
pelo romano pagão,
você entrou numa Portada
diferente, e, de antemão,
já lhe direi, minha Amada!,
aqui, é Maravilha Sem-Chão.
Esta Alcaçadela Blindada
de Marte Muito Brigão,
nesta Era Assinalada
do Vinte e Um em questão,
non é Alcácer, nonada,
e não estamos em abril, não!,
já é temporalidade passada
na Folhinha da Razão,
já é outubro na Estrada
do 2006 trapalhão,
e na domaa assinalada
per uma nova eleição,
o Protector da Bell Moçada
ou Brasileiro Sem-Tostão
estará en just’arretada
em defesa do Povão,
pois a direit’atilada
quer recuperar o bastão,
e muita intriga forjada
terá de enfrentar o Jaião,
o seu Luís da Alcaçada
da Capital da Nação
terá luta triplicada
per vencer a oposição,
a oposição aventalhada
com intriga de ocasião,
que prepara set’alada
per derrubar seu Irmão,
seta mal atirada
por besta sem benzição,
seta de língua malvada
de antiga tradição,
a tradição endeusada
pelos ricos do seu Rincão,
que enche os bolsos e não dá nada
aos que não têm um tostão.
Por isto, redigo a Cuidada,
minha Circe da Andação!,
a sua Pátria Adorada
e o Chefe da Alcaçada,
o seu Brasil Real Ação,
sairão da enrascada
(há muito!, mal preparada
per um grupo bem enrolão),
depois da luta acirrada
e da real traição,
a Prima Gerência, aviltada
per os Imigos da Nação,
a Gerência Bem Menada
do Pernambucano Grã Irmão
será novamente aclamada
pel o Povão Sem Tostão,
e, em uma Segunda Rodada,
driblando a real ambição
de uma cambada malvada
que não quer o bem do Irmão,
no vinte e nove da Cuidada
Folha de Transição,
de outubro, da messe alada
e Nova Estrada em Ascensão,
uma luta mal armada
em uma data bem marcada
no 2006 em questão,
no mês de Escórpio, revelada
será a nova Gestão,
será briga bem traçada
no plano da Criação,
será luta bem travada,
Escorpião e Escorpião,
e o Brasileiro da Alcaçada,
o Luís Revelação,
em uma Segunda Empreitada,
vencerá a Eleição,
uma eleição bem menada,
por certo abençoada,
sem um pingo de armação.


XXXV

FINAL DA SEXTA AVENTURA DE CIRCE

E num ratito de instante,
a Circe olhou o Telão,
e viu a figura brilhante
do Luís Revelação,
acenando para o povo
de seu País em Ascensão,
a começar tudo de novo,
com amor no coração,
sabendo que algum intrigante
rodeará o seu Cercado,
pois muita fiúza anelante
se dissolveu no passado,
e que o Incrível Instante
era no Céu aclamado,
a Fiúza Atuante
já tinha lugar reservado
no Panteón Inflamante
de um povo Muito Bem Menado,
e o Luís, dali por diante,
teria de trabalhar redobrado,
para acabar com o Estressante
que quer o Brasil Mal Amado.

E o nosso Luís Comandante
acenava, emocionado,
por ver seu Povo Atalante
a aplaudir, siiralado,
o Povo Neo-Deslumbrante,
em Passado Mal-Firmado,
aenvido profaçado,
mas que, de hora em diante,
seria no Mundo aclamado,
pois seu Representante
Neo-Jaiante
fora no Segre aclamado,
seria um Novo Eixecante
em defesa do Minguado,
o de vida angustiante
neste Mundão Destroçado.

O Luís eixecaria
com a força do Verbo Dado,
com toda a fiuzaria
de quem nasceu exerdado,
com a força do gosto acerbo
da linfa de seu passado,
com o paladar sem sabor
do alimento faltado,
com a lembrança do valor
de um infante, maltratado,
que muito e muito suou
para vencer o Escalado,
e para tirar do horror
o seu povo bem-amado.

E agora estava, o Vencedor,
ali, no Grande Telão,
transbordando muito amor
per seu povo, e com emoção,
o Luís Vitorioso
falava à sua Nação,
prometendo um Ano-Novo
com muita Luz, muito pão,
e que todo rebordoso
de desagradável parolão,
qualquer unzinho invejoso,
ou político falastrão,
ou os inimigos do seu povo,
os não-de-bem com a Nação,
qualquer Jaião enganoso
a enganar a multidão,
a esses o Luís Venturoso
vencerá com galhardão,
mesmo que seja algum Manhoso
ligado à sua Facção,
pois companheiro ávol, danoso,
o Luís tem de montão,
querendo que o Glorioso
caia em contradição,
inimigo secreloso
com fachada de bonzão,
lambendo as botas do Bondoso,
mas, com inveja no olhão,
beijando o Vitorioso,
mas, por trás, um Grã Felão.

A tudo a Circe assistia
na Tela de Animação,
pois há muito já vivia
além do Grande Portão,
só a Bella não sabia
aquele Novo Estradão,
nem o ser da dita Via,
o tal Jaião saradão,
aquele que protegia
o Luís e a Nação,
que morava em sala vazia
a necessitar neo-parolão,
para mostrar a assuarazia
de um Mundo de Louvação.
E, agora, o que ela queria,
a Circe do Gran Portão,
com grande e nobre valia,
era voltar pro seu Rincão,
pois, oimais, ele teria
no Mundo um Grã Galardão.


XXXVI

A SÉTIMA AVENTURA DE CIRCE

A Sétim’Aventur’Alada
de Circe Anunciação
aconteceu na tal Estrada
de Jano Janiculão,
a tal Estrada Sonhada
que leva à Revelação
de Nova Luz, puridada,
a da Notória Invenção,
da Narrativ’Atilada
a glorificar a Nação,
por Deus-Pai abençoada,
o meu Brasil, o meu Chão.