O Sul da India não era um lugar de muitas oportunidades para ele.
Sua aparencia era de um belo homem
- um belissimo homem:
- magro, corpo bem proporcionado, nariz longo e fino, reto, olhos negros, de um negror profundo mas, com o brilho dos olhos do tigre.
Ele vendia objetos de taquara para sobreviver; às vezes, desaparecia: a "jungle" o tragava, o rio que passava em Madurai, o transportava, o deserto o envolvia...
E quando a Saudade se desmanchava sobre o solo da Vida, ele surgia, sem respostas, dono da liberdade.
Mesmo assim, ele jamais perderia a mulher que o alucinava - pois nem ela mesma sabia o quanto valia para ele.
Enfrentando o destino de peito aberto, ele o feriu, tentando se livrar da paixão.
Após um ato alucinado, ele fugiu de Madurai, unindo a terra ao Horizonte Infinito da Morte.
Ele é um poeta.
Um homem das terras incultas do Sul da India, ele tem a música em si. Em dois séculos da Existencia, ele transporta para o Céu, a música de uma Orquestra que hoje execute um concerto clássico.
As Artes o conservam.
A Poesia o mantém para descrição das emoções - daquelas que fazem o humano perdoar todos os seus erros, porque existe alguém de uma nobreza acima de si mesmo e que por isso tem
o poder de criar além do que lhes falta porque ele assimila com o poderde sua alma inefavel
.